Assunto ácido e indigesto

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux (foto), de suspender a investigação contra Fabrício Queiroz e outros assessores de Flávio Bolsonaro foi um dos assuntos mais comentados ontem nas redes sociais. A defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro é a de que o Ministério Público do Rio pediu diligências quando Flávio já havia sido diplomado, o que tornou ilegal a investigação, ou seja, ele agora tem foro privilegiado por ser senador. O ministro Fux entendeu que houve usurpação da competência do STF e por isso suspendeu a investigação, até que termine o recesso no Judiciário e seja feito o encaminhamento do caso ao relator, ministro Marco Aurélio. Um assunto tóxico e indigesto, segundo partidários de Bolsonaro. Até os colegas ministros de Fux ficaram surpreendidos com a sua decisão, mas eles acreditam que o relator da matéria vai querer ampliar essa investigação.