A Procuradoria-Geral da República (PGR) vai analisar se um inquérito que investiga o senador recém-empossado Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) por suspeita de aumento irregular de patrimônio ficará no Supremo Tribunal Federal (STF) ou se voltará a ser conduzido por instâncias inferiores. Decisão sobre onde vai tramitar o caso ocorrerá, segundo a PGR, à luz da posição adotada pelo Supremo em maio do ano passado, que decidiu restringir o alcance do foro privilegiado a crimes cometidos no exercício do mandato e em decorrência dele. O caso, segundo divulgou a edição do jornal O Globo desta quarta, envolve “negociações relâmpago de imóveis” que teriam resultado no “aumento exponencial” do patrimônio do filho do presidente Jair Bolsonaro. As suspeitas são de lavagem de dinheiro por meio da compra de imóveis e a declaração à Justiça Eleitoral do valor de um imóvel abaixo do seu preço real. A tendência é que essa investigação volte para a primeira instância por ter tido início antes de Flávio ser empossado senador. Em nota oficial, a assessoria de imprensa de Flávio Bolsonaro (foto) criticou a investigação sobre o suposto aumento patrimonial do senador.