Logo após a estrondosa vitória que comandou pela Reforma da Previdência, Rodrigo Maia (foto) mandou ver em alguns recados bem direcionados. Sem citar nomes, enviou o seguinte torpedo para Bolsonaro e seu filho twitteiro: "Nós vamos precisar construir, daqui para a frente, uma relação diferente, em que o diálogo e o respeito prevaleçam em relação a qualquer tipo de ataque". E emendou, muito à vontade, que "sem tirar nenhuma prerrogativa do presidente, estará comprometido a recuperar a força da Câmara. Durante 30 anos tiraram as prerrogativas desta Casa, diminuíram a importância desta Casa. E o nosso papel é recuperar a força da Câmara, e do Congresso Nacional, porque, recuperando a força da Câmara, estamos fortalecendo a nossa democracia". Ainda, em tom de desabafo, não deixou por menos ao condenar os ataques exagerados às instituições: "Investidor de longo prazo não investe em país que ataca as instituições. Acho que este é um conflito que nós temos hoje, e temos que superar: o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal têm sido atacados muitas vezes de forma exagerada." O Brasil já estava desacostumado com a fala de alguém que esteja em busca de moldar o seu perfil à moda de um estadista. Falou e disse.
