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Futuro do açúcar e do álcool em discussão

Paulo César de Oliveira
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Envolvido com a 11ª edição da Megacana, evento que terminou ontem em Campo Florido, o presidente da Siamig, Mario Campos (foto), percebeu que os empresários do setor estão mais otimistas com o futuro que se desenha para o setor. O mercado de etanol está em expansão e algumas novidades que vão acontecer ainda neste ano, prometem dar um novo ânimo. As mudanças vão desde o processo de certificação do Renovabio, que é a política do governo de expansão da produção do biocombustível, ao lançamento de um novo modelo de veículo híbrido/flex por uma montadora, previsto para o final do ano.

 

Futuro do etanol

Mario Campos acredita que o futuro do etanol será justamente com esse tipo de veículo, que será a combustão e elétrico. No futuro será a célula de combustível e é nesse nicho que os empresários do setor estão apostando. O consumo de etanol aumentou muito nos últimos anos, motivado pela alta da gasolina. Isso tem ajudado os empresários em relação a mudança de preço do açúcar no mercado internacional. Quando o preço do açúcar cai, aumenta-se a produção de etanol e um vai compensando o preço do outro.

 

Comércio com Estados Unidos

Os Estados Unidos são o único exportador de etanol para o Brasil e nessa abertura de negociação com o Brasil, a conversa passa pelo aumento das importações de açúcar brasileiro em troca de isenções nas exportações do etanol. É uma política de reciprocidade, segundo Mario Campos, que observa que os produtores brasileiros estão focados no mercado interno. Por outro lado, o Brasil é o maior exportador do mundo, apesar de ter perdido o título de maior produtor para a Índia. Os acordos internacionais não só com Estados Unidos como com a União Europeia, via Mercosul, têm sido importantes para o setor e tem impactado no humor dos empresários do setor.

 

Ambiente melhor

Os empresários também estão percebendo um ambiente de negócios melhor. A votação da reforma da Previdência e a discussão da reforma tributária também têm servido de estímulo. Todos esses fatores impactam o setor, que segundo Mario Campos, é um importante setor na geração de emprego e renda, além de ser ecologicamente sustentável.

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