Blog do PCO

Otimismo com Bolsonaro e Zema

Paulo César de Oliveira
COMPARTILHE

Os governos de Romeu Zema (Novo) e de Jair Bolsonaro (PSL) avançam mesmo sem que o país consiga uma reação para sair mais rápido da crise econômica. Mas alguns setores e empresários estão otimistas, como é o caso do presidente do Grupo Super Nosso, Euler Nejm, que considera que nas duas esferas de poder tem sido tomadas medidas importantes e que terão um efeito mais adiante. Segundo Nejm (foto), o setor supermercadista é o último a ser afetado em uma crise e o primeiro a sair e é o que está acontecendo.

 

Estamos na segunda metade do primeiro ano dos governos Zema e Bolsonaro. Os governos estadual e federal estão atendendo as expectativas da população?

Tanto o governo estadual com o Romeu Zema, quanto o federal com Jair Bolsonaro, estão surpreendendo positivamente. O Zema com o seu jeito mineiro de ser está conseguindo colocar a casa em ordem. Às vezes a população não percebe, mas os que estão no mercado institucional percebe que o governo está voltado para a evolução, para o desenvolvimento e consertando o que precisa. Estou otimista em relação aos próximos anos. Zema, com o partido Novo, está com uma administração exemplar. O Bolsonaro é a mesma coisa. Às vezes o pessoal comenta que ele fala o que não deve. Isso é fato, mas é bom que ocupa a imprensa que gosta de ironizar e deixa a equipe dele, que é supercompetente, trabalhar. Eu acho que eles estão fazendo muito mais do que esperávamos, com medidas importantes como a reforma da Previdência, que está indo bem, a reforma tributária que está caminhando e as privatizações que estão acontecendo.

 

Qual o ponto mais importante deve ser tratado na reforma tributária?

Acho que a equalização dos impostos estaduais, o IVA. Nós sabemos que no primeiro instante não haverá uma redução de carga tributária, porque o governo precisa arrecadar. Eu acredito muito numa simplificação da arrecadação e que ela seja mais justa.

 

O que seria justo?

Acho que essa diferença tributária entre os estados acaba sendo um desserviço à nação e acaba tendo um custo logístico maior de mercadoria entre estados, que é uma coisa difícil de apurar. A simplificação é uma forma mais justa e pagar mais quem tem mais condições para pagar.

 

Essa diferença de tributação impede uma empresa como a do Grupo Super Nosso atuar em outros estados?

Sem dúvida nenhuma. Às vezes a competência que se tem em um estado onde você atua, quando vai investir em outro estado é completamente diferente, em relação as leis tributárias, de consumo. Tudo isso dificulta o investimento fora do mercado que você habitualmente conhece.

 

Nesse primeiro ano, o PIB deve ser abaixo do esperado, isso preocupa?

Já era previsto um PIB baixo, mas pelas medidas que estão sendo tomadas, acredito que no ano que vem será possível chegar a essa expectativa de crescimento de 3% do PIB. Nós percebemos que essa crise tão duradoura atingiu o meu mercado. Muitas vezes nós nem percebíamos uma crise. Já passamos por várias, porque o mercado de abastecimento é o último a ser atingido e o primeiro a sair e por isso, não percebemos muitas crises no país. Mas esta chegou no setor de alimentação e agora estamos com boas perspectivas e otimistas com a perspectiva de retomada do crescimento da economia.

 

O Super Nosso parece ter passado longe dessa crise, continua com o plano de investimentos e avançando, não é?

O Super Nosso, como dirigente não posso reclamar, mas estamos trabalhando o dobro, toda a nossa equipe, para ganhar a metade. Nem por isso estamos deixando de fazer os investimentos, porque acreditamos a médio e longo prazo no Brasil.

COMPARTILHE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

News do PCO

Preencha seus dados e receba nossa news diariamente pelo seu e-mail.