Sem o comando do seu próprio partido, o presidente Jair Bolsonaro vai acumulando derrotas, que vão além das esferas partidárias, para colocar em risco matérias de interesse do país. Cumprindo a ameaça que fez, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, destituiu dos comandos do PSL do Rio e de São Paulo os filhos de Bolsonaro, Flávio e Eduardo. A decisão ocorreu pouco depois da tentativa- derrotada pela bancada- de Bolsonaro de tirar o líder do PSL do cargo, deputado delegado Waldir (foto), que ontem ameaçava implodir o presidente, a quem se referiu como “esse vagabundo”.
Fala muito, depois mostra arrependimento
Depois dos arroubos de valentia, o deputado Delegado Waldir (PSL-GO), afirmou, em entrevista não ter “nada” para usar contra o presidente Jair Bolsonaro. Disse também querer “pacificar” a bancada do partido. Waldir deu a declaração ao ser questionado sobre a gravação na qual afirmar querer “implodir” Bolsonaro, a quem chamou de “vagabundo”. Ele participava de um almoço do presidente do PSL, Luciano Bivar, com aliados. Segundo Waldir, a declaração, dada em meio à crise que atinge o PSL, foi feita em um “momento de emoção”. “O que o senhor tem para implodir o presidente?”, indagou um jornalista. “Nada. É só questão de… É uma fala de emoção, né? Um momento de sentimento”, respondeu o líder. Questionado, então, se a crise passou, Delegado Waldir respondeu: “Nós somos Bolsonaro. Nós somos que nem mulher traída. Apanha, não é? Mas mesmo assim ela volta ao aconchego”
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Ingratidão
Após ser destituída da função de líder do governo no Congresso Nacional, a deputada Joice Hasselmann foi às redes sociais para dizer que deixa “a liderança no Congresso com o dever cumprido. Articulei Reforma da Previdência em todo país, aprovei o PLN que deu ao presidente da República, Jair Bolsonaro, R$248 bilhões e o salvou de um impeachment, contive inúmeras crises. Não me importo com a ingratidão. Meu couro é duro. Sigo pelo apoiando O BRASIL!