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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*Por ordem do governador Wilson Witzel (PSC), a Polícia Civil do Rio abriu inquérito para investigar a origem de um vídeo que está se disseminando pelas redes sociais e que usa uma montagem para atacá-lo. O trabalho recorre a imagens de um filme norte-americano do ator Vin Diesel, com os diálogos alterados, para dizer que o governador se uniu à Rede Globo. O objetivo seria “destruir a imagem do presidente da República”, Jair Bolsonaro. Não há evidências de autoria do material. O vídeo diz que a Globo “está quebrando”, porque o presidente “não está mais liberando dinheiro” para a emissora. Apresenta ainda uma gravação da voz de um homem não identificado que diz ter recusado oferta financeira para viralizar conteúdos “denegrindo a imagem” de Bolsonaro. E afirma que agora Witzel (foto) vai “liberar dinheiro” para a empresa. O governador do Rio virou alvo dos bolsonaristas desde que anunciou desejo de disputar a Presidência da República em 2022.

 

*A família de Marielle Franco divulgou nesse sábado uma nota na qual pede que o ministro da Justiça, Sergio Moro, não se envolva com as investigações do assassinato da vereadora. Os familiares pediram, mais uma vez, que as investigações permaneçam no Rio de Janeiro. Moro passou a defender a federalização das investigações do assassinato de Marielle e do motorista Anderson Gomes depois que uma reportagem da TV Globo apontou um possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro no caso. A família afirmou que discorda da postura do ministro. “O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro obteve avanços importantes e por isso somos favoráveis a que a instituição permaneça responsável pela elucidação caso”, diz a nota. “Acreditamos que Sergio Moro contribuirá muito mais se ele permanecer afastado das apurações”, completam os parentes. Com O Dia.

 

*A Faculdade de Saúde Pública da USP cancelou uma prova de seleção online para um curso de especialização em que os inscritos tinham de responder que Lula é um preso político. A medida foi tomada depois que a deputada Janaina Paschoal denunciou na Assembleia Legislativa de São Paulo o viés ideológico da prova. Em outra questão, os inscritos tinham de responder também que Dilma Rousseff sofreu um “golpe institucional”.

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