Com base nas mais sólidas evidências científicas, é provável que nos próximos dois anos até 80% da população do planeta possa ser contaminada com o novo vírus. A boa notícia é que muitas pessoas infectadas apresentam poucos ou nenhum sintoma, mas, ainda assim, adquirem imunidade. Por outro lado, o percentual de óbitos é calculado sobre o número oficialmente divulgado de infectados, logo esse percentual não leva em consideração os assintomáticos que ajudaram na sua propagação, o que o reduziria substancialmente. Assim, amparado cientificamente, é possível que na medida em que o tempo passa, e enquanto não se produz uma vacina, a propagação do vírus também deixará como legado um número maior de imunes, pois as pessoas já infectadas adquirem resistência ao causador da pandemia. Quando o vírus atingir 80% da população, estima-se que dentro de dois anos, a população imunizada temporariamente, ganha tempo e fôlego para a produção em massa de uma vacina que a proteja.