Doações de álcool 70 feitas pelos produtores de açúcar e etanol de MG começam a chegar aos vários destinos

Os produtores de açúcar e etanol do Noroeste de Minas se uniram para doar 17.500 litros de álcool 70 para o Norte de Minas. O carregamento saiu hoje das usinas, com destino a Montes Claros, para posterior distribuição aos municípios da região. As usinas doadoras são a WD Agroindustrial, Veredas, Rio do Cachimbo e BEVAP, todas com sede em João Pinheiro, numa negociação intermediada pela Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG). Foram entregues, hoje, também, no Cistri Saúde do Triângulo Norte, com sede em Uberlândia, o carregamento de 12 mil litros de álcool 70, que será distribuído para os 26 municípios que integram o consórcio. A doação é uma parte dos 60 mil litros doados pelo setor sucroenergético e a Start Química para vários órgãos de saúde do Triângulo Mineiro, Prefeitura de Belo Horizonte e Polícia Militar feitas pelas usinas Coruripe, Delta, CMAA, Cerradão, Bioenergética Aroeira, Santo Ângelo, BP Bunge Bioenergia e Uberaba.  Ontem, a Usina Agropéu (Pompéu) doou 5 mil litros de álcool 70 ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, numa solicitação da corporação enviada ao setor, diante da escassez do produto no mercado. Segundo o presidente da empresa, Geraldo Cordeiro, a grave crise de pandemia causada pelo COVID-19 tem mobilizado a empresa para ajudar a população no combate ao coronavírus. O presidente da SIAMIG, Mário Campos (foto), disse que o setor sucroenergético recebeu várias solicitações e está procurando atender os mineiros, na medida do possível, neste momento difícil pelo qual passa o país e o mundo. A produção do álcool 70, que tem um ótimo efeito higienizador, foi possível pela liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), permitindo as usinas produzirem, transportar e doar álcool hidratado do tipo 70º INPM, já que até então existia essa proibição. Campos afirma que a SIAMIG e seus Associados estão atentos às necessidades da sociedade com doações em bloco e individuais. Além do compromisso com a manutenção da fabricação de produtos essenciais como o açúcar, o etanol, a energia elétrica e agora o álcool 70, imprescindível neste momento para a higienização das pessoas e combate ao coronavírus.