Uma alternativa sugerida pelo ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, é a da criação de moeda pelo Banco Central (BC) e a captação de recursos pelo Tesouro Nacional por meio da emissão de dívida. Na visão de Meirelles, a retração da economia agora será tão brutal que não existe risco de inflação caso a autoridade monetária emita moeda, por exemplo, para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 concedido a brasileiros de baixa renda por ao menos três meses. Para ele, o Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e, com isso, recompor a economia. Não há risco nenhum de inflação nessa situação. Meirelles (foto) é atualmente o secretário de Fazenda e Planejamento do governo de São Paulo.