Gestores e investidores estão na dúvida se o Ibovespa tem espaço para seguir avançando após uma sequência de sete altas consecutivas. Segunda-feira o Ibovespa subiu 3,18%, uma alta de mais de 57% desde o menor patamar, em março. A terça-feira começou com os índices em alta na Ásia, mas com as principais Bolsas europeias caindo quase 2% — num sinal, para gestores ouvidos pela agência Reuters, que pode ser hora de uma “correção”. O coronavírus não dá trégua, sobretudo em países como Brasil e Índia, e há possibilidades de ondas de contágio em países que estão reabrindo as economias. Tudo indica que apostam na possibilidade de recuperação em “V” na economia, para que o tom das Bolsas continue nesse diapasão. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 subiu 1,2% ontem e zerou as perdas do ano. Para apagar os prejuízos de 2020, o Ibovespa ainda precisaria subir 18,4%. Mas a maior parte dos analistas prevê não só que o índice se recupere como que termine o ano em alta, em mais de 100.000 pontos. Diante de tantas incertezas, não consigo entender tanta euforia. Aí tem…