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Um banqueiro de 100 anos

Paulo César de Oliveira
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Antes da pandemia o banqueiro Aloysio de Andrade Faria (foto) ia pelo menos duas vezes na sede de suas empresas em São Paulo. Nascido em Pedra Azul, ele e seu irmão, o saudoso Gilberto de Andrade Faria (que tive o privilégio de ser seu amigo, pois era de poucos amigos) herdaram o Banco da Lavoura de Minas Gerais, criado por Clemente Faria. Os dois brigaram de nunca mais se falarem e Aloysio fez o Banco Real e Gilberto o Banco Bandeirantes. Em 98 Aloysio vendeu o Real para o ABN Amro – cuja notícia foi um furo nacional da coluna que tinha no extinto Diário da Tarde, cujo editor era o Fábio Doyle. Uma curiosidade é que Aloysio gosta tanto de sorvete – como eu – que fundou a fábrica do La Basque, dos melhores do Brasil. Aloysio sempre foi discreto e, mesmo com todo poderio, sempre teve sua independência. Agora está na véspera de completar seus 100 anos no dia 9 de novembro – quando eu faço 75 anos, somos escorpianos. No momento, a comemoração do centenário está suspensa. Um dos seus netos é o Felipe, um excepcional jovem com a simplicidade do seu avô. Aloysio está numa das fazendas no interior de São Paulo e continua com a mão de ferro em seus negócios.

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