O viés autoritário de Bolsonaro atingiu um perigoso pico com a descoberta da existência de um dossiê produzido dentro do Ministério da Justiça contra servidores públicos identificados como “antifascistas”. No total, 579 pessoas são listadas no dossiê, na maioria ligadas à área da segurança pública, além de professores universitários. Em comum a todas elas, o posicionamento crítico ao governo conduzido por Jair Bolsonaro. O motivo da saída de Moro fica cada vez mais escancarado com a subserviência de André Mendonça (foto), seu sucessor. Como diria Dilma Rousseff, isso é estarrecedor.