Diferentemente dos norte-americanos que apenas elegem aqueles que promovem a “ocupação” do centro político, no Brasil tem ocorrido exatamente o contrário. É o vazio do centro que determina a vitória de alguém vindo dos extremos. Quem melhor conquistar esse vácuo deixado pelo que ficou de espólio de partidos em modo de autodestruição como PSDB e MDB é que sairá vencedor de um embate. O presidente Jair Bolsonaro, ao que tudo indica, é dono absoluto de uma das vagas do 2º turno. A outra parece depender da capacidade da esquerda e/ou do polo democrático brasileiro olharem para a história das nossas eleições e para o que acontece hoje nos Estados Unidos. É aí que Sérgio Moro (foto) pode se dar bem, caso o governador de São Paulo, João Doria não consiga aglutinar esperanças de um embate com chance de vitória.