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Brasil terá programa de nanossatélite para detectar áreas remotas

Paulo César de Oliveira
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Um nanossatélite desenvolvido por cientistas da Universidade de Brasília (UNB), um corpo metálico em formato de cubo com cerca de três quilos de massa, que está planejado para entrar em operação até o final do próximo ano, irá conectar áreas remotas do Brasil. O Alfa Crux 1 irá permitir a transmissão de dados e voz em áreas que hoje não são atendidas, o que poderá inclusive auxiliar no tratamento remoto contra a covid-19 nas regiões mais isoladas do País. O nanossatélite conta com recursos da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF). O investimento, orçado inicialmente em R$ 1,6 milhão, poderá quase dobrar até que o nanossatélite esteja pronto para ser lançado. A previsão é que o Alfa Crux 1, que será lançado a 500 m de altitude, fique pronto até o último trimestre de 2021.

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