Os ataques a operação Lava Jato e a recente decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Kassio Nunes Marques (foto), de suspender trecho da Lei Ficha Limpa sobre prazo de inelegibilidade após condenação acabou com o silêncio dos que defendem o fim da corrupção. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral divulgou ontem uma nota de repúdio à decisão do ministro. No texto, a entidade destacou que a Lei da Ficha Limpa “foi exaustivamente julgada quanto à sua constitucionalidade, tanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como no Supremo Tribunal Federal (STF), tendo sido aplicada por 10 anos com farta jurisprudência demonstrando a sua robustez”. Para os membros do Movimento, “fica claro que existe uma articulação de forças que pretende esvaziar a lei, com ataques pontuais que visam dilacerar o seu conteúdo sob alegação de aperfeiçoá-la.”