Nunca se viu uma eleição com tantas cartas marcadas. Câmara e Senado mostram um quadro de conchavos para eleger seus dirigentes. Que isso tenha reflexos em 2022. O eleitorado precisa escolher melhor os seus representantes. O preço pago – com o nosso dinheiro! – Foi alto, em detrimento do combate à pandemia e à asfixia da economia e, literalmente, das pessoas. O fisiologismo impera, o papel fiscalizador do Legislativo foi ameaçado pelo Executivo e deixado à míngua pelos próprios parlamentares. O deputado Arthur Lira, atual presidente da Câmara, apesar de um discurso momentâneo de independência, será única e tão somente o porta-voz do Centrão e nos fará ter saudades de Eduardo Cunha (foto).