O novo aumento dos combustíveis anunciado pela Petrobrás, o quarto neste ano, acumula uma alta de 34,78%. Para o presidente da Siamig, Mario Campos (foto), justifica que esse aumento é em virtude da política atual de preços da Petrobras para os derivados do petróleo no país. Como houve uma recuperação do petróleo no mercado internacional, que sofreu com a queda brusca nas vendas durante o início da pandemia da Covid-19, agora está ocorrendo a recomposição dos preços. O problema é que o real está desvalorizado frente ao dólar e é a Petrobrás que define a precificação.
Outros reajustes
Mario Campos ressalta que o reajuste chega, também, em um momento em que o Brasil está tendo outros reajustes de preços como no setor da construção e de alimentos. Ele entende que a política adotada pela Petrobrás é correta, mesmo que pese no bolso do consumidor. No caso do etanol, a época é de entressafra, o que já reflete nos preços. Com o reajuste da gasolina, os preços do etanol também devem ser reajustados, mas ainda assim, em alguns lugares, como em Belo Horizonte, o etanol está com o preço competitivo.