“Metaforicamente, entendo que estamos diante de algo semelhante ao que ocorreu com Napoleão Bonaparte, derrotado 100 dias após reconquistar o que havia perdido em Paris. É como se começasse um novo governo Bolsonaro em termos práticos. Se terá mais cara de um “Dilma 3.0”, de um “Temer 2.0” ou de uma mistura macunaímica das duas coisas, o que até me parece mais provável, descobriremos nas cenas dos próximos capítulos. Qual caminho tomaremos nesta encruzilhada? O momento é particularmente importante e por isso invoco a ideia do governo dos 100 dias”. Do jeito que as coisas andam, Bolsonaro vem repetindo os passos da ex-presidente Dilma Rousseff na economia e gerando uma sensação de uma volta ao passado de políticas econômicas, analisa Felipe Miranda (foto)