Em uma guerra, qualquer deslize vira combustível, ainda mais quando se trata da polêmica declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), que afirmou que “todo mundo quer viver 100 anos, 120, 130” e “não há capacidade de investimento para que o Estado consiga acompanhar”. O seu maior desafeto, o ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, aproveitou para alfinetar dizendo que “as pessoas mais pobres, as pessoas mais humildes, as pessoas mais desassistidas, que vão poder ter melhor qualidade de vida. Vão viver mais e melhor. Quem sabe possam viver 100, 110, 120 anos. Tomara que isso aconteça em breve no nosso país“.
Equipe de Guedes está derretendo
Paulo Guedes também enfrenta problemas com a dança das cadeiras na equipe econômica. Se Guedes não cai, toda a sua equipe liberal é profundamente modificada. Muito possivelmente os liberais serão trocados por caubóis populistas, para tocar o gado, garantir a reeleição e afundar ainda mais o País, na farra do boi simultânea ao caos da pandemia. Um keynesianismo do apocalipse, para a salvação de poucos e a danação da maioria.