Dois países em desenvolvimento, enormes em população e em extensão geográfica, são vítimas da devastação do coronavírus. Os hospitais esgotaram seus suprimentos. Pacientes são mandados de volta. Em todo lugar, uma nova variante. Precisa-se desesperadamente de ajuda externa. No caso da Índia, o mundo se apressou a responder. No caso do Brasil, a resposta internacional tem sido mais moderada. Em março, o presidente Jair Bolsonaro (foto) solicitou a ajuda das organizações internacionais. Um grupo de governadores pediu à ONU “ajuda humanitária”. Há duas semanas, o embaixador brasileiro na União Europeia implorou por ajuda, dizendo: “É uma corrida contra o tempo para salvar muitas vidas no Brasil”.
Heranças da COVID-19
Sobreviventes do coronavírus enfrentam nova batalha após a infecção. A doença que já causou a morte de mais de 3,2 milhões em todo o mundo (410 mil só no Brasil) nos últimos doze meses, não perdoa os sobreviventes. Depois de derrotar o COVID muitos deles precisam enfrentar uma segunda batalha – desta vez contra sequelas, debilidades, doenças respiratórias e até transtornos psiquiátricos. E tem gente, ainda, que pensa não passar de uma gripezin