Quando a taxa Selic tocou na mínima histórica de 2% ao ano, em agosto de 2020, era bastante comum ouvir no mercado que a classe da renda fixa havia morrido para o investidor brasileiro, mais inclinado a buscar opções na Bolsa, como em ações e fundos imobiliários. Nada como o tempo, contudo, para fazer as coisas voltarem para o seu devido lugar. Após os fundos de renda fixa amargarem resgates da ordem de R$ 41,2 bilhões em 2020, bastou o Banco Central iniciar um gradual ajuste dos juros para trazer a demanda dos investidores de volta com toda força. Em 2021, até 16 de julho, os fundos dedicados ao investimento em títulos públicos e privados acumulam captação líquida positiva de nada menos do que R$ 165,3 bilhões. (Foto reprodução internet)