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Fato gravíssimo

Paulo César de Oliveira
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A denúncia veio do Estadão e está chocando o Brasil. No último dia 8, uma quinta-feira, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), teria recebido um duro recado do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, por meio de um importante interlocutor político. O general pediu para comunicar, a quem interessasse, que não haveria eleições em 2022, se não houver voto impresso e auditável. Ao dar o aviso, o ministro estava acompanhado de chefes militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. O presidente Jair Bolsonaro repetiu publicamente a ameaça de Braga Netto no mesmo 8 de julho. “Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições”, afirmou Bolsonaro a apoiadores, naquela data, na entrada do Palácio da Alvorada. Segundo os mesmos relatos, o presidente da Câmara conversou, pessoalmente, com Bolsonaro e disse-lhe que não contasse com o seu apoio para qualquer manobra contra a Constituição. Tanto Braga Netto nega ter ameaçado Lira (foto) e posto em risco as eleições, como Lira nega ter recebido recado golpista do general. Enquanto isso, no dia 9 de março do ano passado, Bolsonaro chegou a afirmar que tinha completado 500 dias, de fraudes nas eleições. Em ações na Justiça, União alega que afirmações sobre fraudes são informais. A que ponto estamos chegando? (Foto reprodução internet)

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