A reforma ministerial levada a efeito pelo presidente Bolsonaro tem, fundamentalmente, o objetivo de proteger o mandato presidencial, ou, eufemisticamente, a busca pelo “equilíbrio”, nas palavras do novo ministro, Ciro Nogueira (foto). Não por um acaso, o escolhido vem do Senado, Casa que irá julgar as indicações no campo jurídico feitas pelo presidente e, no limite, irá definir o grau de pressão política, quando da votação do relatório da CPI da Pandemia, possivelmente responsabilizando o presidente por crimes de responsabilidade. A indicação de André Mendonça para o STF pesou, mas nem tanto. (Foto reprodução internet)