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Febraban topou a briga

Paulo César de Oliveira
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Muitos empresários e entidades, inclusive em Minas Gerais, seguiram o exemplo da Federação Brasileira dos Bancos, que reiterou seu apoio ao conteúdo do manifesto “A Praça é dos Três Poderes”. Com isso a Febraban procura se desvincular de decisões da Fiesp e diz respeitar a opção de BB e Caixa, que ameaçaram deixar a entidade. O texto pede o diálogo entre os Poderes, em uma referência indireta e crítica ao atual confronto entre o presidente Jair Bolsonaro e o STF (Supremo Tribunal Federal). Com essa atitude, expressa em comunicado, a federação enfrentou as lideranças da CEF (Caixa Econômica Federal) e do BB (Banco do Brasil), que ameaçaram na semana passada retirar as instituições da Febraban caso o manifesto fosse publicado. O BB recuou. A CEF deve seguir na mesma linha. A Febraban também se defrontou com o Ministério da Economia ao divulgar o comunicado. O ministro da Economia, Paulo Guedes), havia declarado que o manifesto parecia “mais contrário ao governo e menos a favor da democracia”. Referia-se às menções da entidade à falta de diálogo em Brasília e também à necessidade de geração de mais empregos no país. O tom do manifesto é muito duro segundo cientistas políticos. Com sua adesão, a Febraban expõe Paulo Skaf e empareda Pedro Guimarães (foto), o destrambelhado presidente da CEF. O impeachment subiu no telhado. (Foto reprodução internet)

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