O economista e editor da Revista Mercado Comum, Carlos Alberto Teixeira de Oliveira (foto), falou no Conexão Empresarial “Economia, e agora?”, que a situação econômica brasileira é preocupante pois tem vários componentes, como inflação alta e desemprego. Para ele, lamentavelmente o Brasil terá um desempenho muito ruim. O FMI estima um crescimento de 1,5% e a expectativa, para ele generosa, é de crescimento de 2,2%. Isso significa dizer que a média de crescimento do Brasil em três anos será de 0,9%, enquanto o mundo terá crescimento nominal de quase 8%, como os Estados Unidos. A China deve ter crescimento de 17%. Em nível de renda per capita o Brasil será praticamente nulo. O que significa que o Brasil correu, correu e ficou para traz. “O Brasil está na contramão. A economia brasileira parece estar sofrendo de uma crise de raquitismo econômico”. Nós, segundo Carlos Alberto, não saímos do lugar. Os dados não são positivos e os indicativos são de que vamos continuar nessa trajetória. O desenvolvimento econômico, no entendimento de Carlos Alberto, não faz mais parte dos programas dos governantes e dos candidatos. Além disso, o país precisa de reformas estruturais. Desde 1980, com raríssimas exceções teve momentos de crescimento, superando a média de crescimento mundial, no governo de José Sarney e no governo de Itamar Franco, quando a economia cresceu 2% acima dos níveis internacionais. O pior de todos foi o governo de Fernando Collor. Esse desempenho medíocre, segundo ele, faz ter saudade de JK, onde só a indústria brasileira cresceu 60%. Em 1995 a economia brasileira era maior do que a da China e hoje a China reverteu essa posição. O cenário atual traz muita dúvida, incerteza e instabilidade social. Para piorar, segundo ele, temos um governo gastador. Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, que foi presidente do BDMG registrou na sua participação do Conexão Empresarial “Economia, e agora?”, a boa gestão de Sergio Gusmão que para ele, é um dos melhores presidentes que o banco já teve. (Foto reprodução internet)