Defensor da legalização do jogo de azar, o deputado estadual Alencar da Silveira Jr (foto), disse que há mais de 30 anos vem levantando essa bandeira. Para ele, a legalização dos jogos representa mais emprego, mais renda para estados e municípios e, consequentemente, para o país. Ele acredita que assim que for aprovado no Senado, os investidores estrangeiros devem aparecer e a economia vai sentir os reflexos dessa decisão. Mas segundo Alencarzinho, como é conhecido o parlamentar, é preciso que a fiscalização seja firme para evitar inclusive as pessoas que têm problemas de compulsão por jogos tenham acesso liberado aos locais de jogos. Ele lembra que o jogo de bicho, que sempre existiu na clandestinidade, é um jogo de velhos e está fadado a acabar. A expectativa em relação ao projeto aprovado na Câmara, agora, é a de que o projeto passe rapidamente pelo Senado para que seja sancionado.
Bancada da bala X evangélicos
O projeto de lei que legaliza cassinos, jogo do bicho e bingos no país foi aprovado com 246 votos favoráveis, 202 contrários e 3 abstenções. A bancada evangélica, contrária aos jogos de azar, não conseguiu adiar a análise da matéria, que contou com o apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL). A votação dos destaques ficou para ontem e, logo depois, o texto seguiria para análise do Senado. O projeto dividiu a base aliada do presidente Jair Bolsonaro. Logo que o plenário iniciou a análise do projeto, o deputado Sóstenes Cavalcante (União Brasil-RJ), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, apresentou requerimento para retirada do texto da pauta, foi, mas o pedido foi rejeitado. A bancada da bala peitou. (Foto reprodução internet)