O futebol brasileiro voltou aos holofotes no começo do ano por motivos que usualmente não se destacam. Por trás das manchetes está uma sigla ainda desconhecida, mas que promete ser cada vez mais recorrente: a SAF, sigla para Sociedade Anônima de Futebol. A nova figura jurídica abriu caminho para que alguns dos mais tradicionais clubes do país, como Cruzeiro, que tem Ronaldo Fenômeno (foto) à frente, e Botafogo, atraíssem grandes investidores, alguns do exterior, dispostos a aportar recursos milionários. E há mais por vir. A entrada de investidores nos clubes não é uma novidade, mas desta vez é diferente: as conexões mais profundas – com direito ao controle de toda a parte do futebol – e a abrangência têm o potencial de transformar o futebol dentro e fora de campo. O movimento acontece em paralelo, não por acaso, com as negociações nos bastidores para a formação de uma liga do futebol brasileiro, nos moldes da Premier League inglesa ou da LaLiga do futebol espanhol, entre outros benchmarks. Após Cruzeiro e Botafogo se transformarem em clube-empresa, o Vasco da Gama, com o interesse do 777 Partners é o mais forte candidato a ser o próximo. (Foto reprodução internet)