Além da pressão do exterior, o mercado financeiro doméstico enfrenta riscos adicionais devido à postura do presidente Jair Bolsonaro, PL, candidato à reeleição, que vem adotando medidas para ampliar benefícios sociais ao custo do aumento dos gastos públicos. Com um horizonte de forte desaceleração da economia global, o mercado teme prejuízos à execução futura do Orçamento, pois há tendência de queda na arrecadação a partir do próximo ano. É o que analistas chamam de risco fiscal. No centro das preocupações fiscais, neste momento, está a PEC (proposta de emenda à Constituição) que autoriza bilhões para caminhoneiros, taxistas e Auxílio Brasil em ano eleitoral. (Foto reprodução internet)