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Luiza Trajano: O segredo do sucesso

Paulo César de Oliveira
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Simpática e sempre disponível para com os que dela se aproximam, a empresária Luiza Trajano (foto), presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza e presidente do Grupo Mulheres do Brasil, é a imagem do sucesso. Mas é só acompanhá-la por alguns instantes para perceber a força e a determinação que a levaram a ser reconhecida como uma das principais personalidades da política e da economia brasileira. Ela participou da 11º Edição do Conexão Empresarial Anual, que termina hoje no Minascentro, onde recebeu o título de Cidadã Honorária de Belo Horizonte, das mãos da presidente da Câmara Municipal, Nelly Aquino. Para Luiza Trajano, o povo quer se ver livre da polêmica na política e anseia por um projeto para o país.   

Que tipo de governante que o país está precisando?   

Não sei qual o tipo de governante. Eu sei qual o povo espera. O que se espera é alguém que tire a polêmica e una o Brasil, não importa qual partido. Nós estamos cansados de polêmica, de um contra o outro. O que as pessoas estão pedindo é que se una o país com um projeto de Brasil.   

A senhora é sempre citada para participar da política. O que a impede de participar da disputa eleitoral?   

É porque eu não conheço de política. Eu tenho uma empresa. Eu sou uma política através do Grupo Mulheres do Brasil. Sou apartidária. Nada contra os partidos e nada contra a política.  Mas eu sinto que posso ajudar muito mais sendo uma pessoa apartidária, uma pessoa que aprova o que for bom para o Brasil, independentemente de partido e que tem um grupo hoje com 108 mil mulheres, que é o Grupo Mulheres do Brasil.    

Quando vemos essa polarização política, esses questionamentos das instituições, o país está em um momento difícil?   

Não. Eu acho que a democracia, a liberdade são coisas que já estão arraigadas.  Lógico que, como em toda é véspera de eleição, há esse aquecimento. Mas eu não sinto que isso é um motivo para a gente se preocupar. Nós temos que nos preocupar é com o projeto para o país e com a fome. Acho que tem que estar atento. Não tenho a menor dúvida de que todos nós somos a favor da democracia. Mas eu acho que nós temos que fazer um projeto para o Brasil.   

Em relação a economia brasileira, a senhora acha que o pior já passou, que a economia está caminhando e pode seguir para um caminho melhor?   

Acho que agora, Deus queira, os juros começam a baixar, e aí muda muito o cenário, porque para conter a inflação, que tem no mundo inteiro, no Brasil os juros têm que estar altos e isso atrapalha todo o desenvolvimento econômico. Parece que é o último mês que eles vão aumentar os juros.  Se isso acontecer, sinal maravilhoso.  (Foto Tião Mourão)  

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