Após a polêmica em torno da escolha do policial Edmar Moreira Camata (foto) pelo novo ministro da Justiça, Flávio Dino, para comandar a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o convite foi desfeito. A escolha enfureceu dirigentes petistas e integrantes do grupo Prerrogativas, que reúne advogados aliados de Lula e críticos aos métodos de investigação da Lava Jato. Em 2018, Camata foi candidato a deputado federal pelo PSB capixaba com o lema “para a Lava Jato não acabar”. Às vésperas do primeiro turno e com Lula preso, escreveu no Facebook: “Até agora, já foram condenadas 188 pessoas na Operação Lava-Jato. Se as penas fossem somadas dariam 1861 anos e 20 dias. Não podemos deixar a maior operação anticorrupção do país parar, você concorda? Vote em um candidato que garanta a continuidade de pacotes anticorrupção.” (Foto/reprodução internet)