Na reabertura dos trabalhos hoje, no Congresso Nacional as atenções estão voltadas para a eleição na Câmara e no Senado. Se para Arthur Lira a situação parece definida, para Rodrigo Pacheco (foto), a disputa com o senador Rogério Marinho ganha novos contornos. Os bolsonaristas tem usado todos os artifícios, inclusive os do chamado “gabinete do ódio”para garantir a vitória de Marinho. Todas as armas são usadas, da pressão a ataques e ameaças a parlamentares que apoiam Pacheco. Em resposta Pacheco disse que espera “um Senado que não seja palco de revanchismo e retaliação a outros Poderes, mas ao contrário, um palco de construção positiva com o Executivo e o Judiciário em um momento em que nós temos oportunidade para isso, de enfim termos paz no Brasil”. Para o PT, no entanto, a derrota não é só necessária como importante para que o partido possa cobrar o comando de comissões importantes.
Abertura sem Lula
O presidente Lula decidiu não comparecer à sessão solene de abertura do ano legislativo no Congresso Nacional. Ele será representado pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, a quem caberá a leitura da mensagem do presidente ao Congresso. O texto elenca as prioridades do governo no Legislativo.
Michelle assume protagonismo
De volta ao Brasil, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro entrou na campanha de Rogério Marinho à presidência do Senado e participou de um jantar do PL para pedir apoio a ele na noite de segunda-feira. O ex-presidente Jair Bolsonaro tem telefonado para senadores, dos EUA, onde está desde dezembro. Nas ligações, Bolsonaro apela para que antigos aliados votem “contra o PT”. Durante o jantar, Michelle estabeleceu contato por chamada telefônica de vídeo com o ex-presidente, que mandou recado a seus aliados. Bolsonaro disse que seu projeto político conservador é “imorrível”. Ele também saudou a candidatura de Marinho. (Foto/reprodução internet)