Uma queda de braço entre os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (foto), PSD-MG, e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), pelo rito das Medidas Provisórias (MPs) está paralisando os trabalhos no Congresso Nacional. Ao menos 20 MPs aguardam para ser debatidas e votadas nos próximos meses. Esse impasse que pode atrapalhar os planos do governo, já que entre as matérias que entrarão em pauta estão temas considerados fundamentais e urgentes pelo Palácio do Planalto, como a recriação da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), extinta pela gestão Lula por meio de uma MP, e a composição ministerial atual. Atualmente, as MPs são analisadas primeiro pelos deputados e depois vão ao Senado. A ideia dos senadores é retomar o modelo anterior, quando um colegiado composto por integrantes das duas Casas era o primeiro a se debruçar sobre os textos. (Foto/reprodução internet)