Vai ser uma semana tensa no Congresso. O que se esperava era uma semana produtiva – o Legislativo tem apresentado uma baixíssima produção e um alto nível de radicalização – com o deslanchar na Câmara do projeto do novo arcabouço fiscal apresentado pelo governo e que o presidente Arthur Lira (foto/reprodução internet) prometeu aprovar até dia dez de maio. Certamente não é o que vai acontecer. O que o país vai assistir a partir da quarta-feira, dia 26, é uma incontrolável radicalização política com a possível leitura – que já deveria ter ocorrido no dia 18- do requerimento de criação da CPMI dos atos de 8 e janeiro, na abertura dos trabalhos do Congresso. Na pauta estão 26 importantes projetos, como o que abre espaço para reajuste do funcionalismo, Bolsa Família e piso da enfermagem, mas correm risco de terem andamento prejudicado por causa da radicalização por parte de petistas e bolsonaristas. Uma radicalização que vem sendo alimentada pelas posturas de Lula diante de questões nacionais e internacionais. O presidente se pretende governar, precisa, com urgência, ter cuidado com suas falas muitas vezes desconexas, que outro resultado não traz que não o acirramento dos ânimos de pessoas facilmente manipuláveis por espertalhões radicais, que desejam o caos para proveito próprio. Que falta faz um líder, alguém capaz de agir com sensatez diante de tantas dificuldades que o país já tem e de tantas outras que nos esperam.