De volta ontem ao Brasil, vindo de Londres, onde participou do LIDE Conference Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), do PSD-MG, vai se debruçar com os líderes das bancadas no Senado na definição da presidência e da relatoria da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que irá investigar os ataques às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro. É de praxe que cada um desses cargos fique com integrantes de uma das Casas do Congresso, do qual Pacheco é também presidente. Por isso que o acordo político da formação da CPMI será fechado entre Rodrigo Pacheco e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A CPMI deve ser criada nesta quarta-feira (26) e em seguida, os blocos partidários da Câmara e do Senado indicam os 15 deputados e os 15 senadores que integrarão a comissão.
A batalha da CPMI
Parlamentares governistas e da oposição articulam os nomes para a composição e os principais cargos da CPMI dos atos golpistas, prevista para ser instalada amanhã. Aliados do governo disputam a relatoria com o grupo do presidente da Câmara, Arthur Lira, e falam em convocar o ex-presidente Jair Bolsonaro para depor. O PL, partido de Bolsonaro, mira a presidência da comissão e trabalha até com um “plano B”.