Quando começou a trabalhar num pequeno laboratório de cosméticos em São Paulo, em 1966, o economista Luiz Seabra (foto/reprodução internet), fundador da Natura, ficou “escandalizado com a linguagem da indústria da beleza.” “Os termos ‘anti-tempo’ e ‘anti-idade’ apareciam nos rótulos dos produtos como sendo uma qualidade. Mas isso não é só uma mentira de marketing, é um desserviço, principalmente, à mulher. É uma negação ao direito ao envelhecimento,” diz e acrescenta que “o tempo é a matéria-prima da vida. É para ser celebrado.”