Senadores fazem ‘rachadinha’ de salário e contratam até 82 assessores sem concurso público. Especialistas afirmam que a estratégia compromete eficiência do trabalho e acendem alerta para uso do recurso público. O Senado se defende ao dizer que a distribuição de cargos de livre nomeação fica a cargo de cada parlamentar. O “inchaço” do gabinete é permitido por “brechas” nas regras do Senado, que possibilitam a multiplicação de cargos. Levantamento identificou que 13 senadores têm mais de 50 assessores pagos com dinheiro público. O presidente do Senado, por exemplo, pode ter até 260 comissionados, se quiser. Rodrigo Pacheco (foto/reprodução internet), eticamente, abriu mão dessa prerrogativa e mantém 36 assessores.