A autorização dada pelo Congresso Nacional para que o governo antecipe um gasto extra de R$ 15,7 bilhões neste ano, concedida por meio da aprovação de um “jabuti” pelos parlamentares, deve resolver apenas parcialmente as pressões por aumento de despesas. A expectativa é que o segundo relatório bimestral de receitas e despesas, libere parte dos R$ 2,9 bilhões bloqueados em março, mas a equipe econômica também precisará acomodar uma série de outros gastos. Dentre eles, estão R$ 3,6 bilhões para o pagamento de emendas parlamentares, após a derrubada de um veto do presidente Lula, além de outros bilhões que, segundo economistas, precisam ser recompostos em despesas subestimadas com a Previdência e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O arcabouço fiscal, hoje, é mera peça de ficção. (foto/reprodução internet)