O maior e mais tradicional escritório de advocacia de São Paulo, o Pinheiro Neto, está no centro das grandes transações do Brasil corporativo, frequentemente assessorando multinacionais que investem no país. Mas nas conversas que tem com seus colegas lá de fora, o CEO do escritório, Fernando Meira (foto/reprodução internet), tem ouvido uma resposta incômoda quando pergunta como os clientes desses escritórios estão vendo o Brasil. Ultimamente, a resposta tem sido unânime: “O Brasil não está mais no radar.” Para o advogado, o Brasil tem um potencial enorme — mas continuará sendo “o país do futuro” se não houver um projeto nacional pactuado entre as elites política e empresarial e acrescenta que “o que o investidor quer é previsibilidade, estabilidade e segurança. O que o Brasil oferece é o oposto. É zero segurança jurídica, com mudança nas regras o tempo todo.”