Um temor velado, que vinha sendo respirado nas principais empresas e bancos do país, entrou em estado de ebulição com as críticas do presidente Lula (foto/reprodução internet) ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Além de sua determinação de, agora, querer abertamente influenciar a formação da taxa básica da SELIC, perigosamente, o presidente Lula trouxe o assunto para a rinha política, onde sabe manobrar e, ao que tudo indica, é sem retorno. A primeira leitura que fazem os agentes econômicos assustados pela contundência dos ataques, é que o presidente não ouve mais ninguém e segue apenas o seu faro político, em terreno onde a ruptura de confiança não se resolve com um aperto de mãos.