O governo planeja reduzir os depósitos compulsórios dos bancos em até 5%, o que poderia gerar aproximadamente R$ 40 bilhões para financiamentos imobiliários, visando compensar saques da poupança e FGTS. Essa proposta precisa ser aprovada pelo CMN e pelo colegiado do Banco Central. A medida visa disponibilizar recursos para lastrear financiamentos imobiliários, mas há preocupações quanto ao impacto na inflação e a postura do BC em relação à política de juros. Conhecedor da postura técnica da atual composição do Banco Central, o governo, ardilosamente, prepara a medida para que seja implementada a partir do ano de 2025 quando, finalmente, terá maioria naquele colegiado, podendo impor sua vontade, ainda que com descrédito para a instituição. (foto/reprodução internet)