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Domingos Sávio: o PL vai mostrar quem é o verdadeiro candidato da direita

Paulo César de Oliveira
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Domingos Sávio

As campanhas políticas começaram e os candidatos estão usando o horário eleitoral gratuito para se tornarem mais conhecidos do eleitor. Mas alguns partidos estão preocupados com a confusão em relação aos padrinhos políticos de algumas candidaturas, como é o caso do PL, que enfrenta esse problema em São Paulo e, também em Belo Horizonte. O presidente do partido em Minas, deputado federal Domingos Sávio(foto/reprodução internet), disse que esse é o momento de mostrar quem está com quem. As pesquisas indicam, segundo ele, que há um número grande de eleitores que não querem nem a extrema direita nem a extrema esquerda, mas se identificam com pontos da direita e é nesse eleitor que o partido vai focar. O ex-presidente Jair Bolsonaro estará em Belo Horizonte no dia 5 e passará por Contagem e Juiz de Fora.

O ex-presidente Jair Bolsonaro estará em Minas nesta semana para reforçar as candidaturas do PL. O que o partido está programando?

Estamos programando aquilo que é o normal de toda campanha: intensificar o trabalho de campanha, procurando também deixar claro que o candidato que representa o pensamento de direita, que representa de fato uma oposição à esquerda e ao governo do PT, é o Bruno Engler.

Nós vivemos um momento em que as pessoas têm que fazer escolhas. Essa escolha, através da eleição, é uma das mais importantes na vida democrática e ela tem repercussão no futuro. Então, é hora de mostrar com clareza de que lado estão os candidatos e o que que eles representam. As pessoas estão cansadas de serem iludidas nas eleições e, muitas vezes, elas são iludidas por uma pregação em que parece que todo mundo é igual numa eleição. Todo mundo promete quase que o paraíso. Agora é preciso saber separar o joio do trigo, separar quem está em um grupo político e com práticas políticas que estão mais associadas. A linha da esquerda, do socialismo, e quem está associado a um pensamento liberal. É isso que nós do PL pretendemos demonstrar, que o Bruno representa uma candidatura que tem os mesmos princípios que nortearam as ações tomada durante o período do governo do presidente Bolsonaro.

Os demais candidatos, ou estão dentro do governo do presidente Lula ou são grupos que defendem o presidente Lula, ou são grupos que estão com raízes no governo Lula, que é a esquerda declarada, ou são candidaturas de partidos que estão também ali, ou por conveniência, ou por não ter uma definição ideológica clara e que estão aliados a esse mesmo pensamento de esquerda. A candidatura que tem um posicionamento claro de direita é a do Bruno Engler.

O eleitor está confuso em relação aos que estão nesse grupo liderado pelo ex-presidente Bolsonaro?

É justamente isso, porque é como vemos pesquisas hoje. Nós vemos o seguinte: tem uma parcela grande do eleitor que está indiferente se é de direita ou de esquerda, até porque está fugindo do radicalismo. Inclusive eu. Eu não sou radical. Eu acho que o diálogo, respeito, a divergência de opinião, deve sempre estar presente na democracia. Só que nessa parcela grande de pessoas que não quer o radicalismo, nós temos os que rejeitam a esquerda. A gente nota nas pesquisas que diminuiu aqueles que dizem ser eleitores da esquerda e aumentou significativamente aqueles que assumem que querem votar em alguém de direita.

As pesquisas, quando elas tratam esse tema, elas indicam crescimento da direita, uma diminuição da esquerda e uma estabilidade aí na casa de 30, às vezes 40%, de eleitores que se dizem neutros nessa questão, alguns falam que são de centro, mas eles estão, na minha opinião, traduzindo um sentimento de que não concordam nem com a extrema direita, nem com a extrema esquerda.

Por outro lado, quando se pergunta a esses eleitores de centro quais são os valores, os princípios que eles defendem, coincidem muito mais com os princípios de direita. Essa turma do centro não é a favor de comunismo, não é a favor de invasão de propriedade, não é a favor de uma série de práticas que são declaradamente defendidas pela esquerda. Então, o que que nós queremos com a nossa campanha é mostrar com clareza que tem um candidato, que ele de fato é de direita, porque muitos candidatos tentam passar para esse eleitorado de direita uma posição, “oh, eu não sou de esquerda também não”, mas é aliado direto do governo do Lula, defende, vota e apoia as práticas que a esquerda tenta implantar ou já implantou no Brasil. A eleição será uma oportunidade de muita importância, não só no horário eleitoral, mas nas redes sociais, na imprensa, nos debates, para separar o joio do trigo e mostrar que esse aqui, de fato, ele está dizendo que é de centro, mas ele está aliado à esquerda. E tem um candidato e eu não vi até agora nenhum outro, que possa dizer que também pode ser tratado como um candidato de direita. Só tem um, o Bruno. Os outros podem até se dizerem de centro, mas estão ligados a partidos que apoiam o governo do presidente Lula. Eu acredito que uma boa parte dos eleitores que votaram no Bolsonaro, que continuam seguindo o Bolsonaro, defendendo, entendendo que ele está sendo perseguido, passe a assumir claramente um apoio ao Bruno Engler. Não é uma coisa automática, mas há uma tendência em relação a isso.

Em relação a outras cidades, quais cidades interessam ao PL e em que o ex-presidente também deve se empenhar?

Na verdade, todas as cidades em que nós estamos disputando nos interessa. Só que o presidente não tem tempo. É absolutamente impossível para uma pessoa que está sendo demandada no Brasil inteiro, num prazo tão curto, se dedicar a tantas cidades em Minas. Então, nesse momento, ele virá a Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora. Serão apenas essas três cidades nessa visita. Agora, eu já estou tentando ver se consigo mais uma visita para que ele possa ir ao Vale do Aço. Se possível ir a Montes Claros e em algumas outras regiões do estado. Mas não tem ainda essa data certa porque a demanda é no Brasil inteiro. Então ele também está fazendo gravações. Vai aparecer no horário eleitoral de vários candidatos do PSL. Vai fazer gravações dizendo que o partido dele, é o PL, que ele pede o voto por 22 para prefeito. Não tem jeito dele ir em todos os lugares, inclusive considerando logística. Ele tem viajado em voos comerciais e não tem um avião à disposição dele. Ele está viajando muito o Brasil inteiro, de voo comercial e depois faz o deslocamento de carro. Então, por exemplo, ele vai chegar em voo comercial em Belo Horizonte e deve se deslocar de carro para Juiz de Fora.

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