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A direita e o vácuo Marçal

Paulo César de Oliveira
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O cabo eleitoral preferido dos candidatos da direita, o deputado federal Nikolas Ferreira(foto/reprodução internet), do PL de Minas Gerais, é um crítico feroz da esquerda brasileira, mas não poupa críticas aos aliados. Para o parlamentar mineiro, Pablo Marçal, que virou a novidade da eleição em São Paulo, divide votos entre os candidatos da direita e deixou isso claro para ele, em uma ligação em que disse ter “esculachado” com Marçal por não gostar de ter sido atrelado a campanha dele nas redes sociais. Por outro lado avisa Ricardo Nunes, do MDB, que o ex-presidente Jair Bolsonaro tem força na campanha municipal, mas não faz milagre. As declarações estão em uma entrevista para o Globo. 

Para Nikolas, “capacidade de mobilização do Bolsonaro ou a popularidade dele não se perderam. O Bolsonaro gera apoio, só que ele não faz milagre, ele não é santo. O apoio do Bolsonaro, assim como o meu, só é válido quando a pessoa que ele está apoiando gera conexão com o eleitorado dele. O Nunes não tem conseguido gerar uma conexão. O problema talvez nem seja o Marçal, talvez seja o Nunes. Se o candidato fosse, por exemplo, o (Ricardo) Salles ou Eduardo Bolsonaro, eu estaria fazendo campanha. Não surgiria esse “vácuo Marçal”.

O mineiro entende que Marçal está longe de ser Bolsonaro, que foi a figura “contra tudo e contra todos”.

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