O aumento da taxa Selic, que serve como referência para os juros básicos da economia, tem implicações significativas. Quando os juros sobem, essa medida é uma estratégia para combater a inflação, pois tende a esfriar o consumo, controlando pressões inflacionárias. Além disso, a elevação da Selic pode levar à apreciação do real em relação ao dólar, ajudando a equilibrar as contas externas e a lidar com os altos gastos do governo.
Contudo, esse cenário também apresenta desvantagens: a acessibilidade a empréstimos se torna mais restrita, o que pode desacelerar o crescimento econômico. As taxas de financiamento, empréstimos e investimentos de renda fixa, como CDBs e contas que rendem de acordo com a Selic, são diretamente afetadas. Investidores em produtos pós-fixados podem se beneficiar, garantindo retornos mais altos. No entanto, é crucial que a sociedade lance um olhar crítico sobre as repercussões de tais aumentos, notando a necessidade de um balanceamento entre o combate à inflação e o fomento ao crescimento econômico. (foto/reprodução internet)
