Um dos setores que comemora a sanção da Lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), que incentiva o uso de combustíveis limpos e renováveis é o do agronegócio. O entendimento da Federação da Agricultura de Minas Gerais (Faemg), é o de que a nova legislação representa uma oportunidade estratégica para o agronegócio, especialmente para Minas Gerais, que se destaca como pioneiro na produção de biocombustíveis como o etanol.
Para o presidente da entidade, Antônio de Salvo(foto/reprodução internet), “por ter papel fundamental na diminuição das emissões de CO2, o etanol pode ser considerado combustível do futuro. Enquanto um quilômetro rodado de gasolina emite para o meio ambiente algo em torno de 0,185 gramas de gases do efeito estufa, a mesma quilometragem percorrida com etanol emite cerca de 65% menos. Além disso, parte das emissões do etanol é compensada pela cana-de-açúcar, que absorve o dióxido de carbono da atmosfera por meio da fotossíntese. Mais uma vez, a agropecuária traz solução para a melhoria do meio ambiente, contribuindo para diminuir a poluição do ar”.