O mercado de títulos da dívida pública brasileira emitiu um alerta significativo, refletido no aumento das taxas de juros e na queda do Ibovespa, que rompeu os 131 mil pontos. Esse cenário fez com que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciasse uma mudança de prioridades econômicas do governo, enfatizando a necessidade de revisar e cortar gastos públicos para adequar o Orçamento ao arcabouço fiscal estabelecido em 2023.
A reação dos investidores demonstra que a política fiscal continua sendo seu principal foco de atenção, especialmente diante das dúvidas sobre o compromisso do governo com o controle de despesas. Declarações recentes do presidente Lula (foto/reprodução internet), como a de que “não importa o quanto custa”, contrastam com os esforços de Haddad, aumentando as preocupações sobre a sustentabilidade da dívida pública.
Esse desalinhamento entre discurso e ação contribuiu para a elevação das taxas nos leilões de títulos do Tesouro, atingindo 13% ao ano, o que gera questionamentos sobre a viabilidade de manter tais custos no longo prazo.
