Os lares brasileiros estão diferentes. O número de casas brasileiras com pessoas morando sozinhas cresceu em todas as faixas etárias. Em 2010, 12% dos lares brasileiros tinham apenas uma pessoa. Em 2022, o percentual subiu para 19%. Os dados estão no Censo Censo 2022 divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Atualmente, os lares brasileiros são divididos em quatro tipos; o nuclear, que representa 64% das relações familiares no país, com relações familiares de casal, pai, mãe, filho, enteado, madrasta, padrasto, irmão ou irmã. Existe o unipessoal, com pessoas que moram sozinhas. No outro modelo detectado no Censo, é o composto, onde na casa há pelo menos um parente, como avô, neto, cunhado, tio ou sobrinho e ainda, a família estendida, onde na casa, há pelo menos uma pessoa sem parentesco com o responsável, como um agregado ou empregado doméstico que more no local.
A explicação para essas mudanças está em além do envelhecimento da população, existem a mudança cultural em curso, segundo Márcio Minamiguchi(foto/reprodução internet), gerente de Estimativas e Projeções de População do IBGE. “Há outras questões [relacionadas], como casamentos mais tardios ou pessoas que não se casam”.
