A proposta do governo de utilizar os grandes fundos de pensão de estatais, como Banco do Brasil, Petrobras, Caixa e Correios, para financiar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) tem gerado preocupações significativas entre os participantes. Quase 25 mil funcionários ativos e aposentados dessas entidades assinaram um manifesto digital criticando a iniciativa do presidente Lula (foto/ reprodução internet), lembrando os prejuízos bilionários enfrentados pelos fundos em administrações anteriores do PT.
Com o patrimônio total dessas entidades alcançando cerca de R$ 510 bilhões ao final de 2023, a ameaça de uma nova interferência política suscita receios quanto à segurança das aposentadorias. Os membros do manifesto, lançado no final de agosto, alertam que essa movimentação pode comprometer a gestão de seus recursos e exigir aumentos nas contribuições, como já ocorreu anteriormente.
A preocupação é evidente: até que ponto o governo deve intervir na administração desses fundos, que são essenciais para a garantia de aposentadorias dignas? Isso é um disparate inominável.