A tragédia de Mariana completa nove anos e o presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais e do Brasil (AMIG), José Fernando Aparecido de Oliveira(foto/reprodução internet), lamenta as ações feitas até o momento. Segundo ele, “o desastre de Mariana é o maior colapso ambiental da mineração brasileira e, talvez, o maior desastre do gênero no mundo. O acordo de reparação, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no final de outubro, e que demorou vários anos para ficar pronto, compensa em parte, mas jamais vai reparar o impacto humano e ambiental.”
José Fernando entende que o acordo poderia ter sido mais abrangente, com atenção aos municípios mineradores e afetados pela atividade mineral, visando tanto a recuperação econômica quanto a segurança.
O rompimento da barragem da Samarco (Vale e BHP Billiton), que deixou 19 mortos e devastou a Bacia do Rio Doce, atingindo mais de 2,5 milhões de pessoas e contaminando cerca de 684 km de curso hídrico até os litorais capixaba e baiano.