A declaração da presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia (foto/reprodução internet), de que o mundo enfrenta “riscos democráticos efetivos” diante do populismo – mesmo com uma série de eleições ocorrendo, foi motivo de muitas críticas. Segundo a ministra, o populismo avança com a desinformação que, na sua avaliação, contamina as liberdades: “nunca tivemos tantas eleições no mundo, mas com tantas preocupações sobre democracia, parecia, num primeiro momento, até uma contrariedade, mas que não é. O que nós temos é um mundo com muitas eleições, mas com riscos democráticos efetivos pelo populismo demagógico e, principalmente, um populismo que avança em termos de desinformação, contaminando as liberdades.”
Para analistas políticos, a fala da ministra, mesmo não citando o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, parece ter sido direcionado a ele e ela não faria uma declaração dessas se a eleita fosse a democrata Kamala Harris.